Califórnia está a frente do Brasil quando se refere ao entendimento da orientação sexual e ao respeito à diversidade.
Confira a notícia que saiu na ILGA Portugal no dia 1º de outubro.
«Essas
‘terapias’, sem quaisquer bases científicas nem clínicas, têm empurrado
jovens para a depressão e mesmo o suicídio, e são agora remetidas para o
caixote das charlatanices», frisou o governador Jerry Brown, em defesa
da lei promulgada no sábado e que entra em vigor a 1 de janeiro de
2013.
A nova legislação prevê que «nenhum prestador de assistência
clínica mental» pode administrar a menores terapias que visem alterar a
orientação sexual destes, incluindo quaisquer esforços para «mudar
comportamentos ou formas de expressão do género, ou eliminar ou reduzir
atrações e sentimentos de natureza sexual ou romântica em relação a
indivíduos do mesmo sexo».
Alguns terapeutas e líderes religiosos conservadores, defensores de
métodos que dizem reduzir o “desejo homossexual”, manifestaram-se
contra a aprovação desta lei. Consideram que a mesma é uma violação da
liberdade de escolha individual. Argumentam ainda que tal medida irá
levar mais pessoas “em busca de ajuda” para “amadores sem treino”, na
tentativa de lutarem contra as atrações homossexuais.
Várias associações médicas e de psicólogos, assim como grupos de
defesa dos direitos dos homossexuais, condenam veementemente aqueles
métodos de “reparação” da orientação sexual. Em defesa da nova lei
aprovada na Califórnia, antigos pacientes daquelas terapias descreveram
as “cicatrizes emocionais” que afirmam ter sofrido ao serem obrigados
pelos pais a submeterem-se àquelas terapias.
Ao longo das últimas três décadas, tem vindo a desenvolver-se uma
teoria entre alguns psicólogos, a “terapia de reparação”, que interliga
os desejos homossexuais em nexos de causalidade com sofrimentos
experimentados na infância e, em alguns casos, a abusos sexuais sofridos
enquanto criança. Estes psicólogos – que formaram uma associação médica
em 1992, na Califórnia – dizem que, com tratamento adequado, milhares
de pessoas conseguiram reduzir a sua atração homossexual e fortalecer o
seu desejo heterossexual.
Fonte: ILGA Portugal
Brasil, que tal seguir o exemplo e parar de querer impor a hegemonia heteronormativa com o argumento tradicional e religioso?
Respeito à diversidade sim, preconceito não.
No Brasil há uma resolução do CFP já proíbe este tipo de psicoterapia, porém há parte da sociedade que questiona esta resolução, como ferindo o direito de quem deseja "mudar" sua orientação sexual.
O que devemos mudar é o preconceito e não a orientação sexual dos sujeitos. Vamos pensar nisso e construir uma sociedade com mais respeito à diversidade!
No Brasil há uma resolução do CFP já proíbe este tipo de psicoterapia, porém há parte da sociedade que questiona esta resolução, como ferindo o direito de quem deseja "mudar" sua orientação sexual.
O que devemos mudar é o preconceito e não a orientação sexual dos sujeitos. Vamos pensar nisso e construir uma sociedade com mais respeito à diversidade!
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